Artigo Web

De que família falamos?

Embora seja reconhecida a existência de diferentes arranjos familiares na atualidade, em cartilhas, oficinas e discursos promovidos pelo judiciário, parece se reafirmar determinado modelo (nuclear e patriarcal) considerado em nossa sociedade como normal ou enquanto padrão a ser seguido por todos.

Daí a importância de, no trabalho com as famílias judicializadas, os profissionais estarem atentos aos valores pessoais e/ou correntes no campo social que podem conduzi-los a julgamentos morais e patologizações sobre as famílias e suas dinâmicas relacionais.

Assim, seguindo o entendimento da antropóloga Claudia Fonseca que percebe as intervenções junto às famílias como “arte de escutar” e processo reflexivo, vamos compartilhar, no próximo encontro do Grupo de Estudos Avançados em Psicologia Jurídica, reflexões e inquietações que surgem no trabalho com famílias em disputa na justiça.

outros artigos relacionados