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Como a consultoria em Psicologia Jurídica pode auxiliar advogadas(os) em processos judiciais?

Desde o início da pandemia, com as medidas de isolamento social, tem havido aumento significado na procura assistência jurídica por pais e mães na tentativa de encaminhar ou resolver questões que, notadamente, estão para além da regulação jurídica. São questões de ordem emocional e relacional que, não tendo sido resolvidas pelo (ex)casal, se aprofundam e se intensificam, repercutindo com frequência na coparentalidade.

Nessas situações, é fundamental um olhar interdisciplinar entre os profissionais da Psicologia Jurídica e do Direito sobre o conflito, de modo que contribuam com intervenções junto à família ou ao (ex)casal para a construção de relações mais funcionais, assim como para o exercício da coparentalidade e a convivência familiar de crianças e adolescentes.

A participação de profissionais da Psicologia Jurídica em processos judiciais, portanto, não se limita à realização de perícia e assistência técnica, prevista pelo Código de Processo Civil. Por meio da assessoria/consultoria em Psicologia Jurídica, é possível, dentre outras coisas, a discussão de casos que, geralmente, envolvem documentos psicológicos que apontam alienação parental e/ou abuso sexual infantil, os quais são em número cada vez maior nos processos judiciais.

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